sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O mundo ficará sem internet dia 31 de março



O grupo de hackers Anonymous agendou para o dia 31 de março o "maior ataque a rede" até o momento, invadindo 13 servidores importantes e causando um "apagão" na rede. O anúncio sobre a intenção de suspender temporariamente a internet em todo o mundo foi publicada em um site na web onde o grupo lança suas ameaças de ataques. As informações são do site 20 minutos.

O objetivo do grupo é protestar contra a Sopa, WallStreet e os "irresponsáveis líderes e banqueiros por meio da saturação da internet". O Anonymous chamou o ataque de Global Blackout e disse que vai impedir o funcionamento de 13 servidores DNS raiz. Com isso, segundo o grupo, não será possível realizar uma busca de nome de domínio, impedindo o funcionamento da rede.

O grupo não disse quanto tempo vai durar a ação, mas afirmou que pode ser uma hora ou vários dias. O Anonymous terminou a mensagem com uma frase atribuída ao ex-presidente americano Benjamin Franklin: "aquele que sacrifica a liberdade por segurança, não merece nenhuma das duas" (em tradução livre).

Em janeiro deste ano, o Anonymous - grupo global de hackers representado por uma máscara branca com um sorriso - bloqueou por várias horas os sites do FBI e do Departamento de Justiça americano, em represália pelo fechamento por parte dos Estados Unidos do site de trocas de arquivos Megaupload. Posteriormente, o Anonymous assumiu a autoria de um ataque ao site da agência de inteligência americana, a CIA.

Seu método é o mesmo: interromper as operações de um site por excesso de conexões. No final de 2010, o Anonymous atacou os sites de Amazon, Visa, MasterCard e PayPal devido à decisão dessas empresas de deixar de trabalhar com o Wikileaks.

FONTE: http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI5625355-EI12884,00-Anonymous+anuncia+apagao+na+internet+no+dia+de+marco.html

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Os dias de ‘carnádegas’

MARCOS DANTAS - A ‘festa da carne’ é remota tão quanto os costumes humanos pela socialização com os seus semelhantes e pode se afirmar que, segundo alguns estudiosos, o carnaval já era praticado no Egito antigo, e nas antigas Grécia e Roma. Entre os deuses a que se rendiam honras, louvores e adoração no período da festa encontrava–se os deuses da fartura e da fertilidade, portanto, as festas eram regadas a muita comida, bebida e sexo. Uma versão antiga do “drogas, sexo e rock'n roll”.

Na idade média a sociedade vivia sob o jugo da maioria de mandatários que mantinham laços estreitos com a ‘igreja mãe’, o que propiciou uma intervenção do clero que ‘regulamentou’ a festança que a partir de então passou a ocorrer em tempo limitado, terminando a meia noite(?) de terça para ‘quarta-feira de cinzas’ onde os fiéis então iriam à igreja (até hoje) pedir perdão pelos pecados cometidos durante o carnaval.

Em algumas pinturas que retratam a ‘festa da carne’ na antiguidade as figuras humanas já apareciam com menos roupas do que de costume... o que, de acordo a arte, não chegava a tanto como nos dias atuais quando, especialmente as mulheres (maioria) dançam, desfilam, se mostram, fazem exposição de suas figuras sob a ordem do quanto maior nudez melhor...

Talvez por se tratar de carnaval no Brasil (trazido pelos portugueses) o ‘culto’ à nádega feminina parece se sobrepor a qualquer outra nação. E a festa da carne tem como símbolo maior a bunda que, diga-se de passagem, nos blocos, escolas de samba, ‘atrás do trio elétrico’, nas arquibancadas, nos camarotes, ruas, vielas, avenidas, bares, novelas e praias superabundam nesses dias de ‘carnádegas’ que, nos anos 80 começaram a colocar o ‘glúteo de fora’.

Nestas duas ou três últimas décadas começaram associar as nádegas “sem rosto” nos comerciais de automóveis, apartamentos de luxo, motéis e, pasmem, até nas bebidas alcoólicas a exemplo das marcas de cervejas, sugerindo que as bundas, digo, as musas bebem a ‘gelada’ sem prejuízo na barriga e resto do corpo que exibem como ‘amostra grátis’ com a intenção de aguçar o desejo de consumo. As lingerie também servem de base para a demonstração de ‘bundas sem cara’.

Nas TVs, os programas de auditórios, uma espécie de ‘aquecimento’ para o carnaval e que dura o ano inteiro, ficou impossível de se fazer sem que lá estivesse ou esteja as ‘bundas cantantes ou rebolantes’ que a cada dia ficam ainda mais a mostra pela frenética disputa por audiência entre as emissoras. Relaxando-se tanto os valores que o trocadilho é - quem vê nádegas não vê cara - e muito menos coração. As músicas onde sobressaem a percussão, a exemplo do axé baiano e do funk paulista e carioca, calharam com as nádegas que são aclamadas de cachorras e que descem até à ‘boquinha das garrafas’.

E assim foi se instituindo o ‘carnabunda’, ou para os mais clássicos, o ‘carnádegas’ onde a ordem é mostrar o máximo em ângulos possíveis desde o glúteo até outras partes já não tão mais íntimas quanto eram em outros tempos. E a mulher despida, com as suas vergonhas(?) expostas, sem sombra de dúvida é a cara do ‘carnabrasil’, apelido do carnaval-in brazil no exterior, como sendo o país do futebol e das ‘prostitutas travestidas’ de carnavalescas em meio a multidão crescente do terceiro sexo...
Olha, as nádegas na avenida, geeente!

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Marina Silva: Depois do Carnaval


Chegamos, finalmente, a mais um feriadão de Carnaval, para depois, segundo dizem, tudo começar a acontecer no Brasil.

Geralmente, em nossa viciada cultura da procrastinação, do “deixa para depois”, aproveitamos as datas festivas e comemorativas como desculpa para continuarmos protelando tudo aquilo que nos incomoda, ou que é mais difícil de fazermos acontecer.

Esperamos passar a Semana Santa, o Natal, o Ano-Novo e as férias de verão até chegarmos na convincente constatação de que, em nosso país, as coisas só começam a acontecer depois do Carnaval.

O drama desse “avestruzamento” coletivo é que a realidade dos problemas que precisam ser enfrentados -e que, a cada ano, acabam sendo deixados para depois do Carnaval- não pode ser indefinidamente armazenada como se fosse uma fantasia de um desfile malsucedido, que nunca mais queremos ver repetir-se.

Esses problemas aparecem e reaparecem nos salões e nas avenidas do cotidiano de nossa realidade política e social na forma de muitas faltas - por exemplo, uma adequada reforma da segurança pública que dê dignidade e segurança não apenas para quem precisa da polícia mas também para quem faz a polícia.

Manifesta-se ainda no ensaio do terceiro round do Código Florestal na Câmara dos Deputados, onde já se anuncia uma espécie de “telecatch” entre o projeto aprovado no Senado e o projeto “fake” radical ruralista, com o intuito de aparentar divergências entre os ruralistas e a base governista.

São muitos os que esperam esse “para depois” passar para serem vistos e respeitados: os atingidos pelos desastres ambientais, os banidos do Pinheirinho (em São José dos Campos, cidade no interior do Estado de São Paulo), que reclamam em nós, e não de nós, uma solução para o vergonhoso êxodo a que são submetidos, as vidas assoladas compulsoriamente pelo crack a reclamarem do Estado mais ação preventiva do que repressão.

Todos precisamos de descanso, de refrigério, de tempo para encerrar ciclos. Mas o Estado, os governantes, as autoridades políticas que recebem da sociedade o nobre mandato de zelar por seu bem-estar, pelo desenvolvimento do país, não têm direito ao descanso do “deixa para depois”.

O país, em muitos aspectos, vive um momento excepcional de crescimento, de expansão. Entretanto nós não podemos nos enganar. Não queremos ser como um vagão puxado pelas locomotivas de outras nações.

O Brasil que ainda patina com graves problemas estruturais, que precisa melhorar tanto, por exemplo, na educação, não pode perder tempo.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Rapidinhas, do Jornal Local


                                            Gatilho rápido e certeiro contra os fora-da-lei!

"A massa mantém a marca, a marca mantém a mídia e a mídia controla a massa" George Orwell

SEGUNDO OS MUNICIPALISTAS, que estão de mãos dadas com o PSD, o PMN de Aragarças tem um pré-candidato a prefeito. O aviso é que não fecharam nenhum acordo político nem com a oposição, nem com a situação, e se colocam como sendo uma nova opção político-partidária para os aragarcenses nas eleições de outubro próximo.

FRONTEIRA OU DIVISA? Um Batalhão de ‘Fronteira’ da PM em Aragarças ou Piranhas, sem sombra de dúvida que a iniciativa é ótima e demorou muito a ser implementada pelo Estado. Que seja em Aragarças, ou Piranhas... embora a DIVISA de estados (GO/MT) é em Aragarças. Porém se faz necessário alguém avisar à Secretaria de Estado da Segurança, que FRONTEIRA é entre países, DIVISA é entre estados, e LIMITES é entre municípios. Se mudou essa regra, não fomos avisados... A vigilância das fronteiras brasileiras é de responsabilidade das Forças Armadas, ou da Força de Segurança Nacional.

O FATO É QUE, o Estado tem sobrecarregado os municípios com obrigações que não são deles. Para que haja um compartilhamento na área da segurança, seria também necessário que ocorra uma distribuição proporcional de verba pela Secretaria de Segurança Pública aos municípios que arcam com o ônus de sediar um batalhão desse nível. O que se vê são os governos, vale ressaltar, não só na gestão do governador Perillo, atribuindo certas funções aos já ‘cambaleantes’ municípios que na ótica política, é mostrado como um privilégio, porém referida primazia custa caro aos cofres municipais, penalizando portanto os munícipes que deixam de receber benefícios com mais investimentos na saúde e educação para manter o ‘status’ de conveniado com o governo, para ser “amiguinho” do governador?

SÓ OS FRACOS zombam da noite, que logo passa... enquanto os fortes fazem a centelha brilhar em meio a escuridão, pois sabem que o dia logo vem... Para os maldizentes, o tempo foi, é, e será sempre o senhor da razão.

O ‘HILÁRIO’ DEPUTADO estadual Túlio Isac (PSDB/GO) não poderia fazer melhor para quebrar o clima tenso entre os profissionais e o governo Perillo, além de ganhar espaço na mídia estadual e nacional. Só faltou ele justificar que “todos os seus movimentos são friamente calculados”. A pergunta que não quer se calar: Será que foi o secretário estadual da educação Thiago Peixoto (PMDB) que ensinou ao Túlio hilário Isac que exigir se escreve com (J)?

SE COMPROVADO, os profissionais da Educação devem EXI(J)IR do Thia(j)o Peixoto que o deputado Tulio Isac apresente projeto de lei que mude a grafia utilizada no Palácio das Esmeraldas, e que, a primeira "exijência" seja escrita com "J" pois o G anda muito desgastado pelos anos de uso... “O - J - é do Túlio Isac e ele o coloca onde quer, e na EXI(J)ÊNCIA que ele quiser...” defende uma daquelas eleitoras fiéis ao deputado.

OS PROFESSORES RECLAMAM do golpe advindo do gabinete da educação e dos deputados governistas contra seus salários, e acusam os deputados de que estes têm até o 15º salário. O Durango Kid entende que esses POBRES deputados, que trabalham MUITO, DEFENDEM com as suas vidas os INTERESSES DO POVO, tenham ainda o 16º, o 17º, quem sabe o 20º salário... - É justo que ELES, representados pelo Túlio hilário Isac, EXI(J)IREM melhores salários. Quanto aos PROFESSORES, que estudem MAIS e seja ALGUÉM NA VIDA, um DEPUTADO...

NO FACEBOOK, uma suposta postagem do delegado e deputado federal Waldir Soares de Oliveira (PSDB) dizia o seguinte: - Governador Marconi, em momento de dengo, após a dengue.. Melhoras e volte logo. Tenha sensibilidade com a reivindicação dos professores. Cuidado com armadilhas técnicas e políticas. Observe se aqueles que estão lhe servindo este cardápio, querem o melhor para a sociedade goiana, especialmente para nossos mestres e alunos. Não esqueça que os alunos que estão nas escolas públicas, são os mais carentes. Cuidado com aqueles que defendem interesses da educação privada.... quem avisa, do PSDB é...

JÁ O DEPUTADO ESTADUAL Carlos Antônio (PSC/GO) admite que recebeu R$ 150.000,00 para votar ‘contra os professores’, segundo vídeo postado no youtube.com que mostra o deputado falando em uma reunião com professores no colégio estadual Gabriel Issa (Anápolis), para onde, segundo ele, destinou os 150 mil reais, divididos com mais duas outras escolas. “Não recebi 150 mil... numa reunião bem antes, se falou: - quem tem escolas em estado de precariedade receberá 150 mil - mas não foi assim, toma e vota...”. Carlos Antonio ainda disse que errou ao votar em tal projeto pois não sabia de que se tratava - Se fez isso e disse, é pura ‘discaradisse...’ mas ainda bem que disse ao reconhecer a ‘safadisse’; para evitar o disse-me-disse por tanta sem-vergonhice – pontua Durango Kid.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Seria bom ‘EXI(J)IR’ que candidatos saibam o que falar e o que querem


                                                      Marcos Dantas

Com vistas a se evitar gafes como a que o deputado estadual Túlio Isac (PSDB/GO) cometeu, o eleitorado deve estar atento neste ano de eleições municipais onde serão eleitos prefeitos e vereadores, a não votar em candidatos que não saibam o que estão falando, por exemplo, criticar professores por exigirem com ‘G’ quando o certo(?) seria com ‘J’, disparate do referido parlamentar no afã de defender os interesses do governo que representa na Assembleia Legislativa, ou seria Lejislativa? Ah, deixa pra lá, não importa, ele foi eleito mesmo...

Mas o verdadeiro perigo que ronda as casas executivas e legislativas não consiste na troca do G pelo J, do Z pelo S, ou vice-versa... escrita ou na fala truncada, mas no conhecer as máquinas administrativa e legislativa que são movidas pelo dinheiro público. Não se requer do candidato apenas a noção mínima do falar audível ou da escrita legível, entendível; mas a noção de administrar ou legislar e fiscalizar bem para e em nome da coletividade. Não se pode delegar poderes pelo voto a qualquer candidato(a) porque “quase todos os homens são capazes de suportar adversidades, mas se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder.” Certamente que a regra vale também para mulheres.

Antes da boa audibilidade na fala e legibilidade na escrita do proponente à gerência das prefeituras ou a ocupação de uma das cadeiras nas câmaras de vereadores, há um caráter a ser observado e provado para que, posteriormente, estando o eleito prefeito ou vereador, não confunda a gestão pública, o bem comum como se fosse sua propriedade. Ou troque o mandato decorrente do voto pela moeda corrente, como se estivesse em um balcão de negócios defendendo interesses próprios ou de grupos ‘donos’ do seu diploma com data de vencimento. O candidato desde agora deve dar mostras de saber o que quer e o que falar...

Personalidade séria, respeitosa para com o erário é bom e não faz mal a ninguém, especialmente aos cofres públicos. Por isso deve-se, entre outras coisas, o eleitorado fazer um levantamento histórico da vida profissional e moral dos candidatos, assim ajudará a manter distante do dinheiro público homens e mulheres de mentes corrompidas pela ganância e desejo de poder pelo poder... Há que se exigir (com G mesmo) o compromisso dos vereadores para com a coletividade. Que elabore ou aprove projetos que sejam do interesse coletivo e que não troquem apoio ao executivo por empregos para cabos-eleitorais.

Senhores candidatos a vereadores, se um dia tiver que, da tribuna, defender ‘seu governo’ ou ir de encontro à vontade popular, saiba o que e como dizer, não exi(j)a de ninguém aquilo que você não tem. Quanto aos candidatos a gestores públicos, o povo lhes dará um mandato e não um mandado para ‘busca e apreensão’ do direito de se exigir (com G) que se governe bem e de fato para a maioria. A Democracia não pode e nem deve ser pervertida (em todos os âmbitos da administração pública), e se transforme em ‘democratite’ que contagia e amputa a Ordem e o Progresso, descritos na Bandeira Brasileira.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Enfrentar os meios de comunicação de massa é o objetivo de líder do MST


 
João Pedro Stédile afirma que enfrentar os meios de comunicação de massa é o objetivo do MST.

por Mariana Carvalho - A participação do coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, na Assembleia dos Movimentos Sociais, no Fórum Social, começou com o pedido de um minuto de silêncio em respeito a Egídio Brunetto e do jornalista Paulo Schilling, um dos fundadores do PT, mortos no ano passado.

Economista por formação e militante do MST, Stédile afirmou que o sistema capitalista rejuvenesceu com as crises econômicas anteriores e apontou os principais desafios para combater a atual situação. Para ele, o mais importante é tirar as massas da apatia, superando o medo dos trabalhadores e inserindo parcelas da juventude que protesta, mas que estão deslocadas do mundo da produção.
Stédile afirmou, no evento realizado na última semana, que combater os grandes veículos de comunicação é fundamental para a questão seja resolvida. "A burguesia no mundo controla as massas pela televisão. A esquerda não está na televisão".

O militante ressaltou que, para ele, a maior luta é conta os capitalistas e as redes de TV. "Fazer a disputa ideológica, enfrentar os meios de comunicação de massa indo além das lutas locais, importantes para resolver problemas imediatos. A conjuntura nos exige que consigamos construir lutas comuns, de massa, contra os mesmos inimigos: capitalistas e as redes de TV".

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

‘HUMANIZAÇÃO DOS MÉDICOS JÁ!’


Solidarizo-me com as palavras prefeito Marcão, de Aragarças/Goiás sobre o perfil ‘duro’ da maioria dos médicos que atendem nas unidades de Saúde no Município. Queira-se ou não, o médico lida diretamente com sentimentos, com pessoas naquele instante carentes desse ‘cafuné’ que poderíamos nomeá-lo de ação humanista, aliás, acredito que o que falta é humanismo em diversas profissões e, em especial à maioria dos profissionais da saúde.

Esta relação humanista deveria ter maior conotação desde a faculdade, embora sabemos que ‘ser humano’ faz parte também de uma educação de berço, onde se deve ensinar e praticar a solidariedade, o respeito, o sentimento de compaixão que se exerce até pelos animais irracionais.

Quanto aos 30 salários mínimos (R$ 18.660,00) mensais podem até fazer justiça pelo nobre trabalho de salvar vidas, ou mesmo amenizar o sofrimento pelas dores. Os médicos, em uma região como o extremo oeste de Goiás, são profissionais objetos de maior demanda, levando-se em consideração as regiões melhor desenvolvidas. Visto que o investimento na formação, bem como na atualização de conhecimentos, é um custo que poucas famílias brasileiras podem arcar e verem seus filhos cursando medicina.

O governo federal bem que tenta com alguns incentivos satisfazer a demanda por médicos nos municípios do interior, porém o programa não trouxe a resposta exigida pelas populações que dependem do SUS. Até porque médicos especialistas ainda são bem mais raros que os clínicos gerais. O sonho de criança em ser médico(a) para ajudar quem precisa no momento de dor, se acaba quando este nobre sentimento é substituído pela ambição erguida sob ótica do quanto ‘posso conquistar agora com 30 salários mínimos’. Mas a culpa é da ciranda capitalista que desde a faculdade impregna nas mentes e corações dos jovens estudantes (maioria) que conscientes sabem que ali é um campo para ricos...

A saída seria o “médico comunitário”. Aqueles(as) alunos(os) da escola pública (ensino médio) por regional da saúde que, após avaliação minuciosa de sua aptidão profissional, teria a garantia por convênio entre municípios, estado e federação, de uma bolsa nas faculdades (federal) de medicina. Em troca, esses profissionais, além do estágio remunerado em seus municípios de origens, teriam ainda o direito da pós-graduação, especialização e até o doutorado; para por (x) anos prestarem serviço nos hospitais da regional da saúde que são oriundos.

A ideia é que esses jovens não perdessem os laços afetivos com o seu povo, e assim esse ‘cafuné’ aí citado, ele seria tão simples e corriqueiro que o nosso povo seria até mais saudável pelo aconchego e a segurança de ser atendido pelo menino, pela menina, pelo rapaz, pela moça que se viu crescer na comunidade...