quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Festa Melhores/2012 promete glamour e badalação em Aragarças



A 22ª edição da Festa Melhores do Ano, em Aragarças, será no dia 8 de dezembro, no Espaço Eve´s. A primeira edição da festa ocorreu em 1989, pela Eve´s Promoções e Publicidade. Sendo que em 2008 o JORNAL LOCAL assumiu a Festa já consolidada como um evento importante no calendário aragarcense pois além de reunir profissionais liberais, empresários comerciais e de serviços, bem como personalidades de todas as áreas da comunidade, e ainda uma gama de convidados que julgam, ser esta uma oportunidade ímpar para as congratulações de fim de ano. Este ano a organização da Festa Melhores do Ano tem a participação do Sindicato dos Empregados em Turismo, Hospitalidade, Restaurantes e Bares do Vale do Araguaia, pelo seu Presidente, Claudio Vieira.

“Esta festa se consagra a cada ano como um importante marco para a confraternização entre amigos e familiares. É uma oportunidade para as empresas, profissionais liberais e trabalhadores de serem homenageados, ao tempo em que atraem para si o olhar da comunidade que opinou para a escolha daqueles e daquelas que recebem o prêmio simbólico em forma de troféu, como reconhecimento do bom trabalho que prestam à Aragarças que, se desenvolve pelo empenho desses pequenos e médios investidores. Portanto, nada melhor para encerrarmos 2012 de olho nos desafios de 2013. Dentro em breve divulgaremos mais amplamente a programação que, acreditamos agradará ao público”, informou o editor do JORNAL LOCAL, Marcos Dantas.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

A 'noite de doutor' do meu velho paletó...


por Marcos Dantas - Era por volta da meia-noite quando o ônibus parou na Rodoferroviária de Brasília naquele final da primavera de 2006. Juntamente com alguns outros passageiros, desci do ônibus que nos levava de Goiânia para a Bahia; meu destino era Itabuna, que fica na região sul daquele Estado.

“Aqui é só para embarque”, avisou o motorista. Mesmo assim quem havia descido procurou alguma lanchonete, eu fui ao banheiro para um ‘número 1’ de praxe, porque faze-lo no minúsculo toilette do bus não se tem o espaço de um ‘mijatório’ convencional...

Porém a minha expectativa foi frustrada ao chegar na porta do banheiro da nada confortável rodoviária da Capital Federal ao deparar-me com aquele ‘catingão’ e água suja espalhada por todos os lados. Procurei fitar o rosto do único zelador (?) e perguntei-lhe se só havia aquele banheiro, ao que ele, com meias palavras afirmou que sim.

Decepcionado e me perguntando como poderia ser aquilo se se paga tão caro numa passagem de ônibus, além da famigerada taxa de embarque para, sem opção, ter que usar um banheiro com aquela fedentina toda... Percebi que o do ônibus não era tão ruim assim. E a cara de satisfação do zelador(?) em me ver voltar, a todo instante me vinha à mente que a partir daí queria mesmo era ‘desligar’, dormir e esquecer a cena. Ainda tive que admitir que deveria ter dado ouvidos ao aviso do motorista. “Aqui é só para embarque”.

Uma semana depois estava eu passando de volta na mesma Rodoferroviária, não sei porque, talvez achando que passados alguns dias a situação estivesse diferente, e quando me vi lá estava novamente contemplando a velha cena, o mesmo zelador(?). As únicas diferenças em relação a primeira ocasião é que agora estava fria a noite e eu estava com um paletó por sobre uma camisa de manga curta.

- Boa noite! Será que tem um outro banheiro que eu possa usar...
- Boa noite, doutor! Claro que sim, me acompanhe que vou levar o senhor no da administração. O Senhor sabe, lá não pra qualquer um...
- Sim, sei... agradeço pela sua especial atenção.
Me senti o tal, uma espécie de “manda quem pode”, ou mesmo o ultimo real do bolso. 

Subimos por um elevador e em seguida fiquei pasmo com o bom gosto e requinte do ambiente a que chegamos, diferente de tudo que se vê nas plataformas de embarque e desembarque, e daquele molhado e fétido banheiro a que os ‘sem-paletó’ são obrigados a usarem, se quiserem ‘desapertar’.

- Doutor, fique a vontade; estarei aqui fora lhe esperando, qualquer coisa é só chamar... se quiser tomar um banho, tem chuveiro quente, é só falar que providencio uma toalha.
- Sim, obrigado, meu rapaz...
Fato é que o toilette da administração era um luxo só, aí não pensei duas vezes, sabe de uma coisa dessa vez não será só o número 1, farei também o número 2... que maravilha! Agora me sentia de verdade em Brasília dos políticos, não a dos brasileiros...

Aqueles poucos minutos trancado naquele pomposo ‘cagatório’ administrativo fizeram-me refletir em tudo o que se passou ali desde uma semana anterior, até aquele presente momento, a cordialidade do zelador que no final, pasmem (merecia 10 reais), só ganhou aqui do ‘doutor’ 1 real de gorjeta pois a grana tava escassa. Fiquei envergonhado, quando lá voltar ainda quero lhe ‘pagar’ os 9 reais... Voltando às reflexões, pensei ainda que o zelador tivesse me confundido com algum deputado, senador, quem sabe alguém do alto escalão do governo, ou um diretor de alguma multinacional...

Dei um breque no devaneio e disse pra mim, calma, você está na Rodoferroviária e não no Aeroporto Internacional. Mas confesso uma coisa, foi muito bom ser chamado de doutor. Fiquei pensando, porque na semana passada eu não te usei meu velho paletó? A viagem teria sido cem por cento, inesquecível...  

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Mais de 7 milhões e 400 mil reais poderão ser gastos na campanha em 7 cidades do oeste de Goiás


CONHEÇA AQUI OS CANDIDATOS ‘MAIS RICOS’ E OS ‘MAIS POBRES’ NA REGIÃO

MARCOS DANTAS - Se fossem divididos os R$ 7.440.000,00 igualitariamente entre as sete cidades no extremo oeste goiano (Aragarças / Arenópolis / Baliza / Bom Jardim / Iporá / Montes Claros / Piranhas) seriam R$ 1.062.857,71 a serem gastos em cada uma. Porém, os 17 candidatos a prefeitos, sendo 4 em Aragarças (R$ 2.600,00), 2 em Arenópolis (R$ 550.000,00), 3 em Baliza (R$ 460.000,00), 3 em Bom Jardim (R$ 980.000,00), 2 em Iporá (R$ 1.250.000,00), 3 em Montes Claros (R$ 1.000.000,00), e 2 em Piranhas (R$ 600.000,00); dão o tom de uma campanha milionária, em contraste à situação econômica precária alegada há anos tanto por quem já administrou esses municípios e concorre ao cargo de prefeito, quanto pelos atuais gestores.

Os valores que podem ser gastos durante a campanha eleitoral, informados quando do registro das candidaturas, não que dizer que necessariamente serão utilizados, contudo, indicam o limite a que podem chegar. O menor valor registrado é o do candidato José Domingos Ferreira Vilas Boas, (PSOL) de Montes Claros, R$ 50.000,00, seguido de Adilson Cabral Lima, (PV) de Baliza, com R$ 60.000,00; depois Nailton Silva de Oliveira, (PMDB) de Bom Jardim, com R$ 80.000,00; e finalmente, Antonio Alberto Mendes Ferreira (PCB), de Aragarças, com R$ 100.000,00.

Os maiores limites de gastos constam nos registros de dois candidatos em Aragarças, Jose Isac Victor de Oliveira (PPS), e Vladimir Marcelo da Silva (PT) com R$ 1.000.000,00 cada um. As quatro candidaturas somam R$ 2.600.000,00 que podem ser gastos para o convencimento do eleitor. O menor gasto com a campanha eleitoral deverá ficar mesmo com Baliza, onde os três candidatos perfazem um total de R$ 460.000,00. Vale lembrar que, nas sete cidades da região, entre os cinco primeiros candidatos ‘mais ricos’, Naçoitan (Iporá), Otair Teodoro (Piranhas), Samuel Rodrigues (Piranhas), Nailton Oliveira (Bom Jardim) e Antônio Cícero (Montes Claros), juntos, pretendem gastar R$ 1.880,00.

Os dez ‘mais ricos’, segundo as declarações de bens, em 1º lugar, Naçoitan Leite (PSDB) de Iporá, com R$ 20.614.808,60; em 2º lugar, Otair Teodoro (PSDB) de Piranhas, com R$ 5.406.500,00; em 3º lugar, Samuel Rodrigues (PMDB) de Piranhas, com R$ 1.450.000,00; 4º lugar, Nailton Oliveira (PMDB) de Bom Jardim, com R$ 785.000,00; 5º lugar, Antônio Cícero (PMDB) de Montes Claros, com R$ 684.713,40; em 6º lugar, Leônidas Albano (PT) de Bom Jardim, com R$ 615.800,00; 7º lugar Estevão Morais (PMDB) de Iporá, com R$ 545.000,00; em 8º Antônio Paião (DEM) de Arenópilis, com R$ 431.086,53; em 9º Roldão Lisboa (PDT) de Baliza, com R$ 304.000,00; e em 10° lugar Osvaldo Dantas (PMDB) de Arenópolis, com R$ 288.648,27. Os três ‘mais pobres’, segundo as declarações de bens, são de Montes Claros, 1º lugar, Jose Domingos (PSOL), com R$ 25.000,00; 2º lugar, Adilson Lima (PV) de Baliza, com R$ 34.500,00; em 3º, José Vilmar (PP) de Montes Claros, com R$ 35.000,00.

ARAGARÇAS

- ANTONIO ALBERTO MENDES FERREIRA – (PCB) - Partido não coligado, Limite de gastos de campanha: R$ 100.000,00. Patrimônio: não declarado.

- AURÉLIO MAURO MENDES – (PSDB) - Coligação: UNIDOS POR ARAGARÇAS (PP / PDT / PTB / PMDB / PTN / PHS / PMN / PTC / PSDB / PT do B) - Limite de gastos de campanha: R$ 500.000,00. Patrimônio: R$ 108.000,00.

- JOSE ISAC VICTOR DE OLIVEIRA (PPS) - Coligação: JUNTOS POR UMA ARAGARCAS MELHOR (PSL / PPS) Limite de gastos de campanha: R$ 1.000.000,00. Patrimônio: R$ 107.500,50.

- VLADIMIR MARCELO DA SILVA (PT) - Coligação: ARAGARÇAS NÃO PODE PARAR (PRB / PT / PSC / PR / DEM / PSDC / PRTB / PSB / PV / PSD / PC do B) Limite de gastos de campanha: R$ 1.000.000,00. Patrimônio: R$ 138.500,00

ARENÓPOLIS

- ANTONIO PAIÃO DE CAMPOS (DEM) - Coligação: O FUTURO ESTÁ PRESENTE (PP / DEM / PSDB / PSD) – Reeleição. Limite de gastos de campanha: R$ 300.000,00. Patrimônio: R$ 431.086,53.

- OSVALDO PINHEIRO DANTAS (PMDB) - Coligação: EXPERIENCIA, TRABALHO E TRANSPARENCIA (PDT / PT / PMDB / PSC) Limite de gastos de campanha: R$ 250.000,00. Patrimônio: R$ 288.648,27.

BALIZA

- ADILSON CABRAL LIMA (PV) - Coligação: COMPANHERISMO, VERDADE, COMPROMISSO, E LEALDADE NO CAMPO E NA CIDADE (PRB / PV) Limite de gastos de campanha: R$ 60.000,00. Patrimônio: R$ 34.500,00.

- DIVINO FRANCISCO MARTINS MAIA (PT) - Coligação: A ESPERANÇA DO POVO O TRABALHO CONTINUA (PT / PMDB / PTN / PSC / PTC / PSB / PRP / PPL / PC do B / PT do B) – Reeleição. Limite de gastos de campanha: R$ 200.000,00. Patrimônio: R$ 200.000,00.

- ROLDAO LISBOA DO CARMO (PDT) - Coligação: SERIEDADE E TRABALHO (PP / PDT / PTB / DEM / PSDB / PSD) Limite de gastos de campanha: R$ 200.000,00. Patrimônio: R$ 304.000,00

BOM JARDIM DE GOIÁS

- CLEUDES BERNARDES DA COSTA (PSDB) - Coligação: O QUE É BOM CONTINUA, BOM JARDIM NO RUMO CERTO (PP / PTB / DEM / PSDB / PSD / PC do B) – Reeleição. Limite de gastos de campanha: R$ 400.000,00. Patrimônio: R$ 160.000,00.

- LEONIDAS ALBANO DA SILVA (PT) - Coligação: BOM JARDIM PARA TODOS (PDT / PT / PR / PPS / PMN / PTC / PSB) Limite de gastos de campanha: R$ 500.000,00. Patrimônio: R$ 615.800,00.

- NAILTON SILVA DE OLIVEIRA (PMDB) - Coligação: COMPETENCIA E JUVENTUDE (PMDB / PTN / PPL) Limite de gastos de campanha: R$ 80.000,00. Patrimônio: R$ 785.000,00.

IPORÁ

- ESTEVAO BATISTA DE MORAIS (PMDB) - Coligação: NOVA FORÇA POR IPORÁ (PMDB / PSD) Limite de gastos de campanha: R$ 500.000,00. Patrimônio: R$ 545.000,00.

- NACOITAN ARAUJO LEITE (PSDB) - Coligação: TEMPO DE TRABALHO E PROGRESSO (PP / PDT / PTB / PR / PPS / DEM / PMN / PSB / PSDB) Limite de gastos de campanha: R$ 750.000,00. Patrimônio: R$ 20.614.808,60.

MONTES CLAROS DE GOIÁS

- ANTONIO CICERO ALVES (PMDB) - Coligação: MONTES CLAROS PARA O PROGRESSO (PMDB / PSC / PR / PSDC / PHS / PPL) Limite de gastos de campanha: R$ 450.000,00. Patrimônio: R$ 684.713,40.

- JOSE DOMINGOS FERREIRA VILAS BOAS (PSOL) - Partido não coligado Limite de gastos de campanha: R$ 50.000,00. Patrimônio: R$ 25.000,00.

- JOSE VILMAR MACIEL (PP) - MONTES CLAROS NO RUMO CERTO (PP / PT / PTB / DEM / PSB / PSDB / PSD / PT do B) – Reeleição. Limite de gastos de campanha: R$ 500.000,00. Patrimônio: R$ 35.000,00.

PIRANHAS

- OTAIR TEODORO LEITE (PSDB) - Coligação: JUNTOS FAREMOS MAIS (PP / PTB / PR / DEM / PSDB / PC do B) Limite de gastos de campanha: R$ 300.000,00. Patrimônio: R$ 5.406.500,00.

- SAMUEL DOS SANTOS RODRIGUES (PMDB) - Coligação: TODOS UNIDOS POR PIRANHAS (PDT / PMDB / PTN / PSD) – Reeleição. Limite de gastos de campanha: R$ 300.000,00. Patrimônio: R$ 1.450.000,00.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

TSE disponibiliza declaração de bens, certidões criminais; tudo sobre o seu candidato


SAIBA QUANTO O SEU CANDIDATO TEM PARA GASTAR NA CAMPANHA - Desde o dia 7 de julho que o TSE disponibiliza em seu site o nome dos candidatos a prefeitos e a vereadores nas eleições municipais de 2012. Esta importante ferramenta mostra ainda a declaração de bens, as certidões criminais e dados pessoais de cada candidato registrado.

Essas informações serão de grande utilidade para os cidadãos escolherem seus representantes para os próximos 4 anos nas esferas executiva e legislativa de sua cidade. Nesta página você encontra informações sobre todos os candidatos por município do Brasil. Você poderá acessar diretamente os dados de cada candidato por município, selecionando a UF, para depois escolher município, situação e cargo.
CLIQUE AQUI: http://divulgacand2012.tse.jus.br/divulgacand2012/ResumoCandidaturas.action

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Candidatos, o Photoshop e você, nada a ver...



MARCOS DANTAS - Ao que tudo indica, o projeto de lei 6853/10, denominado de ‘Lei do Photoshop’, autoria do deputado Wladimir Costa (PMDB-PA), não ‘pegou’, ou seja, àqueles que poderiam aprová-lo seria os também diretamente prejudicados em seus ‘disfarces’...

Dias atrás, algumas musas(?) foram motivos do conhecido ti-ti-ti por causa do uso em demasia do Photoshop nas suas imagens, nas quais foram ‘retirados’ o óbvio, ou seja, aquilo que todo mundo vê e sabe que elas têm, a exemplo de celulites, estrias, verrugas e manchas em locais de ‘fácil visibilidade’.

No entanto, o que chama atenção até dos menos observadores são as transformações faciais daqueles e daquelas que disputam as eleições. Não sei exatamente quando e quem começou a utilizar o recurso Photoshop nas imagens (santinhos) durante a campanha política. O fato é que na maioria dos casos chega a ser ridícula as mudanças aplicadas, talvez para agradar o eleitorado, ou quem sabe alimentar no ‘retocado’ uma exagerada vaidade enrustida. Para os que te conhecem, a medida do retoque poderá revelar o tamanho da sua personalidade e do seu caráter. 

Lembro-me que nas eleições de 2008 uma amiga colecionava santinhos de todos os candidatos. Perguntei-lhe sobre aquele hobbie e ela disse que era para aliviar o stress do horário político na TV e rádio, pois ao olhar os santinhos, conhecendo de verdade as carrancas dos candidatos, dava risadas ao vê-los com as caras “bunda de bebê”. Diversão às custas daqueles que se envergonham do que em realidade são e escondem(?) em suas faces pintadas e retocadas.   

A Lei do Photoshop, que já vigora em alguns países, se um dia for aprovada no Brasil, exigirá que nas imagens modificadas conste o seguinte aviso - IMAGEM RETOCADA PARA ALTERAR A APARÊNCIA FÍSICA DA PESSOA RETRATADA – nada mais justo, afinal a lei que protege o consumidor combate a propaganda enganosa, ou seja, você não pode comprar gato por lebre... além do que, o tiro pode sair pela culatra, o eleitor poderá enxergar por trás dessa ‘forte mudança de traços’ uma fraca personalidade do ser.

Enquanto não temos a lei, vamos nos divertindo com os ‘retratos manipulados digitalmente’ votando nas ‘caras novas’ sabendo que são velhos conhecidos enrugados e enferrujados pelo tempo e pela idéia da falsa aparência que só serve de motivo para rirmos pra não chorarmos pela pobreza de ideais, e da falta de propostas inovadoras e sérias em favor dos menos favorecidos que não têm como disfarçar suas misérias com o Photoshop.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Super-patetas patéticos, quase todos contra o ‘Demo’



MARCOS DANTAS - É assim que me vi e vi o plenário do Senado da República Brasileira enquanto almoçava e assistia o apelo desesperado do então senador Demóstenes Torres (Ex-DEM/GO), minutos antes da ‘guilhotina’ decapitar o seu mandato.

Ouvindo e medindo suas palavras em defesa própria, confesso que cheguei a quase me convencer que o ‘paladino’ da justiça representando o povo goiano no senado, realmente sofria uma injustiça.

Minha filha perguntou o que eu achava de tudo aquilo... titubeei e disse: - ele é culpado uns setenta por cento... para meu alívio, sei lá, em seguida veio a patética sentença proferida pateticamente pelo presidente do Senado. Cassado!

Como toda novela, desde as mau-exemplares globais até as dramáticas mexicanas são recheadas de dramas, mentiras, injustiças, e um fundo de verdade. Também não pude deixar de admirar(?) a persistência da ‘vítima’, digo, de Demóstenes que, poderia ter renunciado ao mandato, como fizera o Jader Barbalho, o ACM, etc... sem precisar passar, como ele mesmo disse, pela trituração da mídia e dos ‘algozes’ e nobres colegas senadores sedentos por fazerem justiça e livrarem o nome da Casa da enxurrada lamacenta do Cachoeira.

Demóstenes comparou-se e a mulher vagabunda, a cão sarnento e por fim, disse ser um bode, bode expiatório. Mas também chamou os colegas que o ‘degolaria’, de Pilatos (após lavar as mãos). Daí olhei pelo close da TV as caras de alguns senadores de fisionomias carrancudas e de homens justos... então pensei, em que são diferentes do Demo, senão no nome, na estatura, idade, formação... vi o nome do senador Collor (ex-presidente impitimado) teria ele votado pelo sim ou pelo não?

Super-patetas! Somos todos. Do lado de cá o povo que cobra dignidade, do lado de lá uma pequena parcela do mesmo povo (com privilégios, nobríssimos salários) fazendo a dignidade, ainda que pelo voto secreto. Mas o medo do SIM e do NÃO os torna tão covardes e patéticos quanto a qualquer criminoso comum.

A sensação de justiça foi logo imediata, talvez como a do gol decisivo para o título do time que se torce naquele campeonato, ou mesmo o saciar da fome no dia de hoje. Porém, novos campeonatos virão, precisar-se-á de mais gols; dias mais a frente virão, e com eles a necessidade de mais comida para saciar a fome.   

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Panfletos apócrifos na propaganda eleitoral


por Anderson Hermano de Oliveira *

Você sabe o que é um panfleto apócrifo?
Pois bem. Trata-se de um panfleto (folheto, folha) confeccionado com determinada informação sem a identificação de quem seja o mandante ou responsável pela divulgação da ideia nele constante. No nosso dia a dia é muito comum vê-lo travestido de carta aberta à população, só que como uma carta anônima na qual não é possível identificar os autores.

O candidato, partido ou coligação pode usar de um panfleto apócrifo (carta anônima) na propaganda eleitoral?
Antes de responder a tal pergunta, quero lembrá-los que a propaganda eleitoral pode ocorrer de duas formas:
a) propaganda eleitoral positiva: aqui, são ressaltadas as qualidades “positivas” do candidato, as suas virtudes são evidenciadas. Enfim, leva-se ao conhecimento do eleitorado o porque daquele candidato ser o mais apto ao exercício de determinado cargo público;
b) propaganda eleitoral negativa: por outro lado, podemos também levar ao conhecimento público as qualidades negativas (se é que se pode juntar essas duas palavras...qualidade negativa? Existe isso? É melhor chamar defeito, não acham?), os motivos, os fatos que contraindicam um determinado candidato ao exercício de um cargo públicos.

As duas modalidades são válidas. Mas não só isso: são também legais (de acordo com a lei)! Enfim, na propaganda eleitoral eu posso falar bem de um candidato, mas posso também falar mal.

E onde está o limite da propaganda eleitoral?

Bem, não precisaríamos de leis para dizer isso, posto que é uma norma que naturalmente deveríamos respeitar. Contudo, para ficarmos bem embasados, cito, resumidamente, alguns limites estabelecidos na legislação eleitoral (para mais detalhes leia o art. 13 da Resolução-TSE nº 23.370/2011). 

Não será tolerada propaganda, respondendo o infrator pelo emprego de processo de propaganda vedada e, se for o caso, pelo abuso de poder (Código Eleitoral, arts. 222, 237 e 243, I a IX, Lei nº 5.700/71 e Lei Complementar nº 64/90, art. 22) que:
I – induzam preconceitos de raça ou de classes;
II – incitem atentado contra pessoa ou bens;
III – instiguem à desobediência coletiva ao cumprimento da lei de ordem pública;
IV – implique oferecimento, promessa ou solicitação de dinheiro, dádiva, rifa, sorteio ou vantagem de qualquer natureza;
V – perturbe o sossego público, com algazarra ou abuso de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;
VI – prejudique a higiene e a estética urbana; (nossas cidades são muito belas e precisam continuar assim mesmo no período eleitoral)
IX – caluniar, difamar ou injuriar qualquer pessoa, bem como atingir órgãos ou entidades que exerçam autoridade pública.

Voltando à nossa pergunta, posso ou não usar de panfleto apócrifo?
Vejam que informação excelente para todos nós: nos termos do Art. 12, da Resolução TSE

23.370/2011, independe da obtenção de licença municipal e de autorização da Justiça Eleitoral a veiculação de propaganda eleitoral pela distribuição de folhetos, volantes e outros impressos, os quais devem ser editados sob a responsabilidade do partido político, da coligação ou do candidato (Lei nº 9.504/97, art. 38).  O mesmo dispositivo prevê, ainda que todo material impresso de campanha eleitoral deverá conter:
a) o número de inscrição no CNPJ ou o número de inscrição no CPFdo responsável pela confecção;
b) o número de inscrição no CNPJ ou o número de inscrição no CPFde quem a contratou;
c) a respectiva tiragem (quantos impressos foram confeccionados).
Quem desrespeitar o comando acima responde pelo emprego de processo de propaganda vedada e, se for o caso, pelo abuso do poder(Lei nº 9.504/97, art. 38, § 1º, Código Eleitoral, arts. 222 e 237, e Lei Complementar nº 64/90, art. 22).

Então, meus nobres amigos, o uso de panfleto apócrifo é vedado, posto que é caracterizado como meio de propaganda eleitoral (positiva ou negativa de acordo com o seu conteúdo) devendo ser identificado quem fez, quem mandou fazer e a quantidade.

O candidato, partido ou coligação não precisam usar de subterfúgios, de métodos obscuros, evasivos, incompatíveis com a transparência que deve nortear a conduta dos nossos dignos representantes municipais.

Logo, se quiserem falar mal, falem! Se quiserem trazer à tona fatos que tornem uma pessoa indigna do cargo que pleiteia, que o faça. Contudo, façam respeitando os limites que indiquei lá em cima. Não usem de panfletos como instrumento de disseminação de fofocas. Não caluniem, não difamem, não injuriem. Levem ao povo o conhecimento da verdade, daquilo que há comprovação.  É importante dar ao eleitorado as ferramentas para que possam dar um voto consciente sabendo os pontos positivos e negativos de cada candidato.

Quero ressaltar, ainda, que o panfleto apócrifo não está isento de ser comprovada a sua origem e a do seu autor. Para isso existem as testemunhas, os vídeos, fotos, as buscas e apreensões. Por exemplo, se é identificada uma pessoa espalhando esse material, por meio dela é possível puxar o “fio da teia” até chegar à sua origem. Tudo isso é válido também para a internet, rádio etc.

* Anderson Hermano de Oliveira (analista judiciário do TRE/MG e professor - www.estrategiaconcursos.com.br).

quinta-feira, 21 de junho de 2012

“Minha Casa Minha Vida” o golpe na boa fé



Qual brasileiro(a) que ganha um salário mínimo pode comprar uma casa financiada?

Marcos Dantas

“Minha Casa Minha Vida” tem apelo emocional muito forte, semelhante o “Moradia para todos”, pelo BNH, nos tempos do Regime Militar que, na verdade também desviava a atenção, numa sensacional jogada de marketing, mas que só beneficiou na realidade aquele que tinha um ‘bom salário’, ninguém que ganhava o mínimo, igualmente agora, com 622 reais; não compra casa pelo projeto do Lula, criado e mantido pela Dilma.
O projeto “Minha Casa Minha Vida” beneficia de fato as construtoras que detêm o capital, portanto compram os imóveis e os vendem pela Caixa Econômica que não financia para ‘pobre’, até mesmo porque a classe não tem garantias a oferecer... é possível que os que ganham acima de 2.500 reais conseguem o financiamento, quem não tem ‘esse privilégio’ deve continuar sonhando com a casa própria.
Cada brasileiro, cada brasileira, nasce vítima, escravo(a) desse sistema piramidal de governo. Ainda dizem: ‘vivemos em um país livre’. Livre do quê? Da justiça social, da justa distribuição de renda, de melhor sistema de saúde pública; livre de um governo pelo povo e para o povo...
Certamente que, os donos das construtoras são também grandes propagadores e defensores do “Minha Casa Minha Vida”, pois as suas ‘burras’ estão a cada dia mais e mais estufadas com os lucros do investimento.
Assim é o capitalismo! Lucro alto, salário baixo e mais um governo (apoiado pelo Congresso) que governa para os grandes grupos, aqueles que financiam suas campanhas politiqueiras pelo país a fora... enquanto isso o povo se tranqüiliza e dorme o sono dos injustiçados mas acalentado pelos programas televisivos de entretenimento, bem como os governamentais de ‘bolsa alguma coisa’...
O ‘pão e circo’ que mataria de inveja qualquer mandatário da antiga Roma.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

‘GOVERNO PARALELO’ ao do PSDB GOIANO se expandiu e ‘dava as cartas’ no Estado


Gravações revelam que o esquema de Carlinhos Cachoeira recebia proteção do governo de Goiás. Assessores do governador Marconi Perillo antecipavam operações policiais para o bicheiro. Nomes da alta cúpula da segurança de Goiás, como o do corregedor-geral, Aredes Correio Pires, e do presidente da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (AGSEP), Edmundo Dias Filho, aparecem envolvidos no esquema de proteção à contravenção liderada por Carlinhos Cachoeira. DETALHES NO: http://www.jagostinho.com.br/?p=49265

quarta-feira, 4 de abril de 2012

‘Tadinhos’ dos corruptos encharcados pelas águas sujas da ‘cachoeira’


Marcos Dantas
 

Estes seres “indefesos” são sempre alvos de complôs, geralmente envolvendo a mídia, e algum grupo opositor (forças ocultas) que se somam para denunciar seus ‘inocentes atos’ contra o erário, estabelecendo o roubo, o tráfico de influência, quase que estatizando a contravenção, no caso de Goiás. Belos tempos, belos dias quando grampo era apenas um acessório para prender a madeixa feminina. Porém transformou-se em um instrumento da Polícia Federal para escutar conversas entre Nextel habilitado nos EUA.     

A corda já arrebentou para o lado do ainda senador Demóstenes Torres (ex-DEM), a chefe de gabinete do governador Marconi já caiu, outros nomes ligados ao governo são cogitados como integrantes do ‘esquema cachoeira’. Pelo visto, as águas sujas desta ‘cachoeira’ também respingará ou ensopará ainda deputados federais, deputados estaduais, detentores de cargos de confiança no governo goiano, porque não dizer que essas mesmas águas lamacentas ainda poderão atingir nomes nos poderes executivos e legislativos municipais a exemplo do prefeito Geraldo Messias (PP), de Águas Lindas.

Por enquanto, até o Demo, como é (?) carinhosamente tratado por alguns no Estado, bem como a Eliane Pinheiro, reclamam serem vítimas, portanto, inocentes. O que não deixa de ser um direito deles e de outros mais, já citados ou a serem arrolados também como integrantes; já que a Constituição diz que ninguém é culpado até que seja julgado e condenado.

Enquanto isso vamos assistindo patéticas cenas e discursos regados a lágrimas, onde até se evoca Deus, em gritos agonizantes de defesa por parte dos envolvidos e mesmo até chiliques de apaniguados e puxa-sacos que defendem suas lideranças (até então honradas e acima de qualquer suspeita) como podem, com unhas e dentes já desgastadas e cariados pelos novos fatos a cada dia que não são mais gotas, mas enxurradas advindas das águas lamacentas da ‘cachoeira’, dantes um poço de refrigério pelas benesses, favores impagáveis, que se transformaram em lodo no qual era lavado o dinheiro sujo, e que comprava e ainda compra a honra de muitos...

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Aprovada punição para aluno que desrespeitar professor


 
A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou dia 28 de março proposta que prevê punição para estudantes que desrespeitarem professores ou violarem regras éticas e de comportamento de instituições de ensino.

Pelo Projeto de Lei 267/11, da deputada Cida Borghetti (PP-PR), o estudante infrator ficará sujeito a suspensão e, na hipótese de reincidência grave, será encaminhamento à autoridade judiciária competente. A proposta muda o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) para incluir o respeito aos códigos de ética e de conduta das escolas como responsabilidade e dever da criança e do adolescente estudante.

O relator, deputado Mandetta (DEM-MS), destacou que a violência contra professores do ensino médio e do fundamental é uma das causas da falta de qualidade da educação brasileira. “Professores com medo de sofrer violência ou represálias verbais e físicas, principalmente por parte de alunos, somado à falta de punição administrativa e/ou judicial dos estudantes indisciplinados ou violentos somente corroboram a existência de sérios problemas educacionais”, afirmou.

O parlamentar disse ainda que um estatuto que assegura apenas direitos, sem determinar deveres, desrespeita uma das regras básicas da educação, que é o respeito aos direitos dos outros. “É fato que há uma crescente violência contra professores e diretores em sala de aula, que não vem sendo coibida adequadamente pelas normas hoje em vigor. Cremos que o sistema de proteção integral determinado pela Constituição Federal às crianças e adolescentes também passa por imposição e cumprimento de deveres”, concluiu.

Tramitação

A proposta, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisada pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Agência Câmara de Notícias)

segunda-feira, 26 de março de 2012

"Mídia continua tratando mulher como objeto sexual"


Foto: http://senhorsombra.blogspot.com.br/2008/12/mulheres-fingem-mas-adoram-ser-objeto.html

A integrante da Rede Mulher e Mídia Ana Veloso destacou, há pouco, que os meios de comunicação privados divulgam a “ideologia do patriarcado e a ideologia do embranquecimento”. Ela lembra que esses preconceitos não foram criados pela mídia, mas vêm sendo reproduzidos pelos meios de comunicação. “As mulheres ainda são tratadas prioritariamente pela mídia ou como consumidoras ou como objeto sexual”, explicou no Seminário Internacional “Regulação da Comunicação Pública”.

Ela defendeu o fortalecimento da comunicação pública e da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Para ela, as empresas públicas de comunicação têm o papel de pautar a luta pelos direitos humanos, promovendo, por exemplo, o debate de gênero, de raça e de classe. De acordo com a palestrante, as políticas públicas para o setor de comunicação e o marco legal do setor têm que levar em conta essas questões. Segundo ela, deve-se garantir, por exemplo, que a imagem da mulher seja sempre veiculada com pluralidade, diversidade e sem reprodução de estereótipos. Ana Veloso defendeu ainda mais espaços de fala para as mulheres na mídia.

A palestrante manifestou ainda preocupação com a sublocação da grade de programação de emissoras de TV para a divulgação de programação religiosa, fomentando o fundamentalismo religioso. “Isso viola a Constituição, e não há nenhuma forma de debate social sobre isso”, disse. “Vivemos em um Estado laico”, complementou.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Facebook ‘entrega’ homem que casou com outra sem que a esposa soubesse


AQUI VOCÊ ENCONTRARÁ 20 COISAS QUE NUNCA SE DEVE POSTAR NO FACEBOOK

Os mais conservadores não querem nem saber de aproximação com o computador, portanto, se consideram ‘livres’ de complicações, segundo eles, que a internet pode oferecer. Esses precavidos têm razão pois assim estão realmente livres de dores de cabeça com ‘golpes virtuais’, vírus e outras pragas na rede mundial de computadores.

Mas o aspecto em questão é o inusitado caso de um norte americano de 41 anos que será julgado no tribunal de Pierce County, em Washington, porque sua ex-mulher que continuava oficialmente casada com ele descobriu por meio do Facebook que o acusado mudou de nome e estava novamente casado.

O fato é que, em 2001, Alan O’Neil se casou com sua primeira mulher. Em 2009, abandonou a companheira, no entanto nenhum deles pediu divórcio. O bígamo, em dezembro de 2011, mudou seu nome para O’Neill (acrescentando mais um L) e casou-se com sua segunda parceira – sem que a primeira soubesse, é claro.

Só que, a primeira mulher de Alan, igual a milhões de pessoas que têm uma conta no Facebook, descobriu a façanha do ‘ex-marido’ que até já tinha uma nova esposa, pelo Facebook que, na opção “Pessoas que você pode conhecer” recomendava ‘uma nova amizade’ na rede social. Eis que de repetente, nada mais que de repente, ao clicar na foto, a ‘ex-mulher viu seu marido’ com a nova parceira, inclusive trajado com roupas de festa, ao lado de um bolo de casamento...

Porém, a rede social Facebbok, criada por Mark Zuckerberg, de 26 anos, já sendo apontado como o homem mais rico dos EUA, também promove o reencontro de pessoas a exemplo de um amigo meu que 40 anos depois localizou um colega de faculdade através do Face. Sem contar que a rede ainda proporciona até o surgimento de alguns promissores romances... além de deixar em contato permanente amigos, parentes, colegas de trabalho; enfim, o Face, como se propõe ainda, é um cartão de visita para muitos profissionais.   

Contudo, pelo que se sabe, a rede social também tem ajudado a polícia no combate a criminosos, localizar os ‘fora da lei’ a exemplo de um homem, também nos EUA que após fugir dos ‘homi’ realizou no Face diversas postagens desdenhando da polícia, logo foi pego e agora vê o “sol nascer quadrado”. Ainda na questão segurança, redes de pedofilia têm sido desmanteladas porque seus integrantes utilizam a rede social para contatos entre si e mesmo para o aliciamento.


Há um caso típico de extremismo onde outro norte-americano levou tão a sério a opção “Curtir” que postou algo sobre a morte de sua mãe, mas a ex-esposa não CURTIU a mensagem sobre o passamento da ex-sogra, o que deixou o ex-marido muito irritado e matou a mulher...

Especialistas alertam que o Facebook, ou qualquer outra rede social, ainda que apresente um número considerado de fatores positivos, certamente por questões de segurança e moral as pessoas devem ter muito cuidado quanto a preservação de sua vida íntima, bem como da vida de parentes e amigos. NÃO SE EXPONHA! Estabeleça um norma de conduta.

20 COISAS QUE NUNCA DEVEMOS POSTAR NO FACEBOOK


1. Datas de nascimento
2. Relacionamentos
3. A sua localização atual
4. Se está sozinho em casa
5. Fotos dos filhos com nomes
6. Torne o seu perfil privado

Desta forma garante que só os seus amigos poderão ver as suas conversas e as suas imagens. A privacidade é um bem. Não a deite na rede.

7. SEJA AMIGO SÓ DOS SEUS AMIGOS
Podemos subdividir este item em 4 pontos:

a) Adicionar velhos amigos e depois esquecê-los.
Todos sabemos que há pessoas que colecionam amigos nas redes sociais. Há um conhecido que não vemos há anos. Ele adiciona-nos, nós aceitamos e, depois, ignoramo-lo. Ou então somos nós a tomar a iniciativa e, depois, é como se não existisse. Porque o aceitamos? Só para colecionar?

b) Adicionar desconhecidos.
Aqui entram os “colecionadores”. É a mesma coisa que adicionar velhos conhecidos e não falar com eles. Se não conhece porque adiciona? Ou não sabe que sempre que adiciona alguém ao seu círculo de amigos esse alguém passa a ter conhecimento de tudo o que você faz na rede social?

c) Adicionar conhecidos de circunstância.
Algumas pessoas não entendem que a troca de endereços de e-mail no final de uma festa ou de um evento social é apenas um ritual e que tal não significa um convite para adicionar aos amigos no Facebook.

d) Aceitar convites de amigos de pessoas que não conhece.
Costuma convidar para entrar em casa toda a gente que lhe bate à porta? No Face é igual. Seja criterioso.

8. NÃO PARTILHE TUDO.
Há uma falsa sensação de segurança e anonimato quando se diz algo a alguém sem ser cara a cara. Mas a realidade é que ao colocar alguma coisa no mural do Facebook estamos a compartilhar com todos. Se por acaso partilha algo que não diria a todas as pessoas que constam da sua lista, o mais provável é estar a dizer algo que não devia, a quem não devia.

9. NÃO DISCUTA COM OS SEUS AMIGOS MAIS CHEGADOS
Não revele as suas discussões coma família ou namorados. Coisas privadas devem permanecer privadas, mesmo na era do Facebook.

10. PARTILHE APENAS O QUE TEM DE MELHOR.
Escrever asneiras pode parecer engraçado em determinado momento. Mas não se esqueça. O seu futuro empregador pode querer ver o seu perfil no Facebook antes de o contratar. O que escreveu pode provocar o seu ‘despedimento’ antes de ser contratado. Não é nada agradável ser um ex-futuro empregado.
Por isso, partilhe só que tem de melhor. O seu perfil é uma espécie de currículum vitæ e de portefólio. Não esqueça.

11. NÃO PARTILHE FOTOS COMPROMETEDORAS
Partilhar fotos de uma bebedeira não é certamente a melhor forma de valorizar o seu perfil. Volte a ler o item anterior.

12. NÃO SEJA SPAMMER
Não convide os amigos para juntar-se a todas as aplicações em que você entrar. E se joga jogos on-line, defina as configurações da sua conta para que os seus amigos não recebam as atualizações dos seus jogos. Além disso, pode parecer que você não faz outra coisa que não seja jogar ao Farmville.

13. NÃO DIGA O QUE ESTÁ A FAZER EM CADA MOMENTO
Avisou o seu chefe que nesse dia não vai trabalhar por estar, supostamente” doente. E, então, atualiza o perfil Facebook minuto a minuto, durante todo o dia, documentando um dia de gelados, cerveja, praia, jogos de vídeo e pular na cama. O mais provável é essa atualização chegar ao seu chefe. Será meio caminho para ser despedido. Com justa causa.

14. ESCREVER NO MURAL EM VEZ DE COMUNICAR EM PRIVADO
A força motriz por trás do sucesso do Facebook é a … vaidade. As pessoas adoram a ideia de que os outros estão a observar o que eles estão a fazer. Se quer convidar alguém, faça-o privadamente. Nem toda a gente tem de conhecer a lista de convidados da sua festa.

15. FAÇA DE CONTA QUE ESTÁ A SER VISTO NA TELEVISÃO
Acima de tudo, antes de postar qualquer coisa no Facebook, pare e pergunte a si mesmo: eu iria anunciar isto na televisão? Eu faria isso na televisão? Se a resposta for não, então não o coloque. O Facebook é público e não podemos ter de volta o que postamos.

16. QUEIXAR-SE
A coisa mais irritante que as pessoas fazem no Facebook é pulverizar o seu mural com queixumes, e auto-comiseração. Se tem algo a dizer a alguém, faça-o frontalmente, não no seu mural, porque ninguém está interessado nisso e só vão chamá-lo de idiota.

16. O SEU ENDEREÇO
A sua casa é o seu refúgio. Dê primazia à sua privacidade.

17. O PLANO DE FÉRIAS
Divulgar quando e para onde se vai nas férias, sejam elas longas ou curtas, é meio caminho andado para potenciais perigos. Segurança na casa, companhias indesejadas, falatórios inconvenientes. Os relatos de viagens fazem-se no fim e, mesmo assim, com parcimônia.

18. O NÚMERO DE TELEFONE
Já bastam as páginas amarelas, brancas, azuis etc. e tal, e as operadoras que divulgam os nossos números privados.

19. FOTOS DE FAMILIARES E AMIGOS SEM AUTORIZAÇÃO
Podemos achar graça às fotos da nossa juventude, na escola ou em família. Se não estamos sozinhos, manda a boa educação que perguntemos primeiro às outras pessoas que estão nas imagens se autorizam. A foto até pode ser nossa, mas o retrato é pessoal, privado e devia ser inviolável. Respeite, se quer ser respeitado.

20. NÃO SEJA FACE-DEPENDENTE
O telefone e os correios continuam válidos no mundo global. Se gosta de zelar pela sua privacidade não deixe de os utilizar.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Negar atendimento emergencial em hospital privado poderá ser crime


Proposta do Executivo criminaliza a exigência de procedimentos burocráticos, cheques-caução ou notas promissórias. O projeto, se aprovado, criará o crime de “condicionar atendimento médico-hospitalar emergencial”.

A Câmara analisa o Projeto de Lei 3331/12, do Executivo, que aumenta o rigor da pena a instituições e profissionais que condicionarem o atendimento médico emergencial a qualquer tipo de garantia financeira (cheque-caução ou nota promissória) ou procedimento burocrático (preenchimento de formulários).

A proposta – elaborada pela Secretaria de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça em conjunto com o Ministério da Saúde – inclui no Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) o crime de “condicionar atendimento médico-hospitalar emergencial”.

Atualmente, esse tipo de prática pode ser enquadrada como omissão de socorro ou negligência, mas não há referência expressa quanto ao não atendimento urgente de saúde.

A pena proposta para o novo crime é detenção de três meses a um ano e multa, podendo essa ser aplicada em dobro quando da prática resultar lesão corporal grave, e até ao triplo em caso de morte. Hoje, a punição prevista para omissão de socorro é de detenção de um a seis meses ou multa, aumentada da metade, se dela resultar lesão corporal grave, e triplicada, no caso de morte.

O projeto de lei também prevê a obrigatoriedade de os estabelecimentos afixarem, em local visível, cartaz ou equivalente com a informação de que constitui crime a exigência de cheque-caução, nota promissória ou qualquer outra garantia financeira ou ainda o preenchimento prévio de formulários para o atendimento.

Direito fundamental

O governo argumenta que a inviolabilidade do direito à vida, a proteção à saúde e a dignidade humana são garantias fundamentais dos cidadãos brasileiros. Assim, segundo o texto, cabe ao Estado assegurar sua efetivação, intervindo não apenas para garantir os serviços públicos necessários à sua concretização, mas também para afastar qualquer forma de agressão.

“A exigência de cheque-caução, nota promissória ou qualquer garantia, bem como o preenchimento prévio de formulários administrativos como condição para o atendimento médico-hospitalar emergencial afronta diretamente esses direitos e garantias”, acrescenta o Executivo na justificativa da proposta.

Governo federal

O governo federal presta atenção especial à questão da recusa de atendimento em hospitais particulares desde a morte do então secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva, no último dia 19 de janeiro. Após ter passado por dois hospitais privados de Brasília, Duvanier acabou falecendo em um terceiro estabelecimento particular. Segundo a família do ex-secretário, na ocasião, os hospitais teriam exigido a entrega de um cheque-caução. Na ocasião, o caso repercutiu também na Câmara. O projeto aguarda distribuição às comissões temáticas da Câmara.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

terça-feira, 13 de março de 2012

Repórter do Estadão escreve livro sobre os conflitos do Araguaia



por Nathália Carvalho

O trabalho que começou há 10 anos se transformou em livro e será lançado neste semestre pelas mãos do jornalista Leonencio Nossa, da sucursal do Estadão em Brasília. O livro reportagem descreve toda a região do Araguaia do século 19 até os dias atuais.

Em conversa com o Comunique-se, o jornalista, que viaja para a região com frequência, contou que o livro é baseado no arquivo do militar Sebastião Rodrigues de Moura e nos relatos de quem mora na região. "Conversei com muitas pessoas, moradores e militares. É a oportunidade que tenho para valorizar este tipo de reportagem que é a mais nobre do jornalismo", diz.

Ainda sem nome definido, o livro de Leonencio (foto) deve ser lançado em maio. A editora Companhia das Letras será a responsável pela comercialização da obra. "A reportagem é como vinho e depende de tempo. Dediquei-me tanto que virou parte do meu dia a dia. A gente se adapta ao trabalho", explica o repórter do Estadão.

sexta-feira, 9 de março de 2012

CONSELHOS DE COMUNICAÇÃO Quem está censurando quem?

 por Marlos Mello* em 21/02/2012

“O tabu que eu falo aqui, da comunicação e do debate,é um tabu carregado de estigmas, porque conselho de comunicação virou sinônimo de controle da mídia, virou sinônimo de censura, que é o absurdo dos absurdos porque censuram a nossa liberdade de discutir comunicação”(Robinson Almeida, secretário de Comunicação do Estado da Bahia, durante o seminário “Comunicação em Pauta”, realizado em Porto Alegre, RS, 8 de dezembro de 2011)

A discussão da relação comunicação e censura talvez ainda seja o grande “tabu” presente na democracia brasileira. No entanto, esse é um dos temas mais significativos para a compreensão dos novos cenários políticos e econômicos que compõem a sociedade. É inegável que nessas mais de duas décadas de redemocratização da política brasileira aconteceram avanços e conquistas em vários espaços sociais e em várias áreas de atuação. Avanços importantes em segmentos antes fadados e tachados como inadequados, o que é o caso da participação das mulheres na política, por exemplo. Hoje temos a primeira mulher presidenta do Brasil e houve a ascensão de setores das esferas mais exploradas da sociedade que passaram a ocupar espaços de poder. Segmentos sociais também discriminados estão tendo a oportunidade de ocupar espaços importantes na política brasileira.

Mas se, por um lado, o Brasil avançou, por outro ainda é um país imerso em proibições, estigmas e interdições. Dentre essas, uma com um grande valor de importância é o tema dos conselhos de comunicação que, segundo o secretário Robinson Almeida, é o ponto estratégico que precisa ser enfrentado pela sociedade brasileira.
Cenário de polêmicas

A comunicação no Brasil, no sentido econômico, tem funcionado como mero valor de troca comercial, empresarial e político. É um capital relevante para o processo produtivo, transforma-se em consumo imediato e é temporário e descartável porque a última tecnologia é a que tem valor. A comunicação, no sentido neoliberal, não é agente de transformação, mas apenas um dos elementos que agregam valor à mão-de-obra e um dos garantidores de que o produto final terá consumidores.

No entanto, o que faz o tema da comunicação ser tão polêmico é a forma como vem sendo abordado pelas autoridades ao longo de muitos anos. Ao contrário do que acontece na educação, na saúde e na assistência social – serviços vitais e básicos que têm, além do conselho nacional, conselhos estaduais e municipais que possuem a finalidade principal de servir como instrumento para garantir a participação popular na construção das políticas e dos serviços públicos –, a comunicação parece não possuir esse direito.

Técnica versus sociedade democrática

Durante sua fala no Seminário “Comunicação em Pauta”, o secretário Robinson Almeida fez o seguinte comentário: “A sociedade que nós temos que ter como sociedade democrática é uma decisão dos homens e das mulheres pra que o modelo possa convergir e não uma imposição da técnica sobre a vontade humana. Então, não é a economia que deve presidir a política, não é a comunicação que deve presidir a política, é a política no sentido amplo, do desejo coletivo, pactuado na sociedade, não to falando na política no sentido pequeno dela do espaço de poder. Então, essa compreensão que nos levou a pensar uma estratégia de elevar a comunicação a um status de política pública” Robinson Almeida, secretário de Comunicação do Estado da Bahia, durante o seminário “Comunicação em Pauta” realizado em Porto Alegre, RS, 8 de dezembro de 2011.

Na minha interpretação, o que o secretário Robinson quer dizer é o seguinte: a criação de conselhos de comunicação passa pela vontade das pessoas, homens e mulheres, que devem decidir sobre o assunto. E mais: essa vontade não pode ser representada apenas pela técnica, ou então pela argumentação ideologizada, mas sim, pelo debate amplo “na” e “da” sociedade. Na Bahia, por exemplo, já foram promovidas duas conferências estaduais de comunicação com o objetivo de evidenciar os problemas e as soluções para a política de comunicação no estado e essas conferências auxiliaram no processo de criação do Conselho de Comunicação do Estado da Bahia.

Contudo, considerando-se através de um panorama geral brasileiro, é possível perceber que embora haja debates sobre comunicação por todo o Brasil, os debates “legitimados”, ou seja, os que valem mesmo, sobre a comunicação, estão localizados especificamente em dois espaços da sociedade: a) nas universidades e b) nos órgãos de imprensa. São esses dois organismos da sociedade, principalmente o “b”, que pautam o tema da comunicação no cenário político brasileiro.

Uma sugestão final

De maneira geral, parece não haver dúvidas de que, assim como a saúde, a educação e a assistência social, a comunicação é um tema de grande importância que deveria ser tratado com total transparência. No entanto, mesmo fazendo parte dos temas “quentes” e abrigando grandes contradições, a comunicação não é levada a sério quando se fala em controle social. Para mim, a comunicação no Brasil encontra-se numa “névoa”, num espaço onde não podem ocorrer debates, ou melhor, onde se debate de tudo menos comunicação. Nesse espaço, só alguns possuem o conhecimento necessário e podem ter o direito de falar sobre comunicação. E mais: só alguns podem regulamentar o famoso tema da “autorregulamentação”.

Sobre o que foi destacado acima, Vera Spolidoro, secretária de comunicação do Estado do Rio Grande do Sul, tem a seguinte opinião: “Se o estado mostrar-se submisso à agenda da mídia estará dependente de uma agenda de classe em disputa. Os sistemas de comunicação comercial no Brasil quase sempre constituem a principal fonte de informação para a maioria da população e sob monopólio exercem determinações sobre a cultura, política e sobre a economia. Cabe, portanto, entender os limites dessa interdependência na execução de uma política pública de comunicação” (Vera Spolidoro, secretária de Comunicação do Estado do Rio Grande do Sul durante o seminário
 “Comunicação em Pauta” realizado em Porto Alegre, RS, 8 de dezembro de 2011).

Assim, é necessário o abandono dessa “névoa”, desse “estigma”, dessa “censura”, como afirmou o secretário Robinson Almeida, que não permite o debate da comunicação no Brasil. Os conselhos de comunicação representam uma das possibilidades de se fazerem debates democráticos, amplos e abertos sobre quaisquer temas propostos, inclusive a democratização dos meios de comunicação e a regulamentação dos artigos da Constituição. Romper com essa lógica perversa de que a comunicação não é importante ao interesse público é papel de todos.

Uma sugestão final aos leitores deste artigo. Comecem observando e pensem se os órgãos de comunicação da sua cidade são os ideais, se correspondem à proposta de uma cobertura democrática e ampla dos acontecimentos cotidianos. Questionem os espaços de participação nos meios de comunicação, especialmente rádio e televisão, que são concessões públicas e têm de garantir o direito à comunicação.

* [Marlos Mello é psicólogo social, Porto Alegre, RS]

Fonte: http://www.abracogoias.org/conselhos-de-comunicacao-quem-esta-censurando-quem

terça-feira, 6 de março de 2012

‘Ejaculação’ Feminina - Mito ou realidade?



“Ejaculação feminina pode não ser mito, mas pouquíssimas mulheres conseguem”. Afirma a ginecologista e terapeuta sexual Glene Rodrigues. Segundo ela, 30% das mulheres tem a capacidade de expelir líquido pela vagina quando devidamente estimuladas, reflexo de um orgasmo. “Embora o assunto ainda seja bastante discutido na área médica”.

Neste sentido a literatura médica e as pesquisas científicas são escassas e não muito conclusivas, “sabe-se que a ejaculação feminina nada mais é que excreção pela uretra de líquidos produzidos pelas glândulas de Skene, também conhecida como próstata feminina ou glândulas parauretrais”, declara a Drª Glene.

Aí entra a lenda urbana chamada de ‘ponto G’ “que ao ser estimulado, aciona as glândulas de Skene e elas podem expelir pela uretra um líquido viscoso, composta de fluídos prostáticos, PSA (o hormônio produzido pela próstata masculina), frutose e em alguns casos, um pouco de urina. Existe ainda o conceito de ejaculação retrógrada, onde muitas mulheres sofrem a estimulação, produzem o líquido, mas ele não é expelido e, sim, volta. E é jogado fora pela urina”, explica a terapeuta.

Para a especialista, além de rara, a ejaculação feminina sofre o preconceito de homens e mulheres por ser confundida com o ato de urinar. “Assim, muitas garotas travam o processo no orgasmo achando que o clímax está provocando uma vontade absurda de fazer xixi. O tabu da ejaculação feminina envolve questões psicológicas, biológicas, sociais e até o grau de intimidade do casal para se permitir tentar chegar ao feito ou encará-lo como um complemento do orgasmo ao invés de algo nojento”, pondera.

“Mesmo sem comprovação científica e com todas as barreiras apontadas, existem alguns passos para se tentar fazer a parceira ejacular. Podem dar certo ou não, mas de qualquer maneira a experiência pode ser até interessante como um jogo de prazer a dois”, aponta Glene Rodrigues.

É preciso um clima de cumplicidade, paciência, além de confiança em si e no parceiro. “As mulheres que têm orgasmo vaginal necessitam de estímulo adequado para que isso ocorra, especialmente se essa mulher for parte das 30% que tem facilidade para a ejaculação”, observa a ginecologista.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Exame de DNA negativo não basta para anular registro de nascimento




Para obter êxito em ação negatória de paternidade é necessário comprovar a inexistência de vínculo genético e, além disso, de vínculo social e afetivo. Com esse entendimento, a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou recurso especial interposto por homem que, após mais de 30 anos, pretendia anular os registros de nascimento das duas filhas, nos quais consta o seu nome.

O autor da ação sustentou que, após se casar, foi induzido a registrar como suas as filhas que a esposa teve com outro homem. Na época, ele não sabia que havia sido traído. Após um tempo, desconfiou da esposa, que confessou a traição.

Apesar disso, ele nunca contou às filhas que não era seu pai biológico, nem mesmo após separar-se da esposa. Depois disso, a relação de pai continuou. Quando já eram moças, ficaram sabendo que eu não era o pai delas. Eu senti muito, mas, para mim, sempre foram minhas filhas, disse o homem em depoimento.

O autor explicou que só entrou com o processo devido a uma disputa sobre bens, mas, independentemente disso, demonstrou o desejo de continuar sendo o pai do coração delas.

Estado social

Em primeira instância, a ação foi julgada improcedente em relação às duas, mesmo que uma delas não tivesse contestado o pedido. Para o juiz, embora o exame de DNA tenha oferecido resultado negativo para a paternidade, a ocorrência da paternidade socioafetiva deve ser considerada.

Na segunda instância, a decisão do juiz foi mantida. Segundo a desembargadora relatora do acórdão, sendo a filiação um estado social, comprovada a posse do estado de filhas, não se justifica a anulação do registro de nascimento. Para ela, a narrativa do próprio autor demonstra a existência de vínculo parental.

No recurso especial interposto no STJ, o autor sustentou que, apesar do reconhecimento do vínculo social e afetivo entre ele e as filhas, deveria prevalecer a verdade real, a paternidade biológica, sem a qual o registro de nascimento deveria ser anulado, pois houve vício de consentimento.

O autor citou o julgamento proferido em outro recurso especial, na Terceira Turma: A realização do exame pelo método DNA, a comprovar cientificamente a inexistência do vínculo genético, confere ao marido a possibilidade de obter, por meio de ação negatória de paternidade, a anulação do registro ocorrido com vício de consentimento.

Convivência familiar

Para o relator do recurso especial, ministro Luis Felipe Salomão, em conformidade com os princípios do Código Civil de 2002 e a Constituição Federal de 1988, o êxito em ação negatória de paternidade depende da demonstração, a um só tempo, da inexistência de origem biológica e também de que não tenha sido constituído o estado de filiação, fortemente marcado pelas relações socioafetivas e edificado na convivência familiar.

A pretensão voltada à impugnação da paternidade, continuou ele, não pode prosperar quando fundada apenas na origem genética, mas em aberto conflito com a paternidade socioafetiva.

O relator explicou que não é novo na doutrina o reconhecimento de que a negatória de paternidade, prevista no artigo 1.601 do Código Civil, submete-se a outras considerações que não a simples base da consanguinidade. Segundo ele, exames laboratoriais hoje não são, em si, suficientes para a negação de laços estabelecidos nos recônditos espaços familiares.

A paternidade atualmente deve ser considerada gênero do qual são espécies a paternidade biológica e a socioafetiva, disse Salomão. Segundo o ministro, as instâncias ordinárias julgaram corretamente o caso ao negar o pedido do autor e reconhecer a paternidade socioafetiva.

O número deste processo não é divulgado em razão de sigilo judicial.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O mundo ficará sem internet dia 31 de março



O grupo de hackers Anonymous agendou para o dia 31 de março o "maior ataque a rede" até o momento, invadindo 13 servidores importantes e causando um "apagão" na rede. O anúncio sobre a intenção de suspender temporariamente a internet em todo o mundo foi publicada em um site na web onde o grupo lança suas ameaças de ataques. As informações são do site 20 minutos.

O objetivo do grupo é protestar contra a Sopa, WallStreet e os "irresponsáveis líderes e banqueiros por meio da saturação da internet". O Anonymous chamou o ataque de Global Blackout e disse que vai impedir o funcionamento de 13 servidores DNS raiz. Com isso, segundo o grupo, não será possível realizar uma busca de nome de domínio, impedindo o funcionamento da rede.

O grupo não disse quanto tempo vai durar a ação, mas afirmou que pode ser uma hora ou vários dias. O Anonymous terminou a mensagem com uma frase atribuída ao ex-presidente americano Benjamin Franklin: "aquele que sacrifica a liberdade por segurança, não merece nenhuma das duas" (em tradução livre).

Em janeiro deste ano, o Anonymous - grupo global de hackers representado por uma máscara branca com um sorriso - bloqueou por várias horas os sites do FBI e do Departamento de Justiça americano, em represália pelo fechamento por parte dos Estados Unidos do site de trocas de arquivos Megaupload. Posteriormente, o Anonymous assumiu a autoria de um ataque ao site da agência de inteligência americana, a CIA.

Seu método é o mesmo: interromper as operações de um site por excesso de conexões. No final de 2010, o Anonymous atacou os sites de Amazon, Visa, MasterCard e PayPal devido à decisão dessas empresas de deixar de trabalhar com o Wikileaks.

FONTE: http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI5625355-EI12884,00-Anonymous+anuncia+apagao+na+internet+no+dia+de+marco.html